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QUANDO O TEMOR A DEUS DESAPARECE, ABUNDA O PECADO - Is 3

  • Foto do escritor: Marcus Nascimento
    Marcus Nascimento
  • 25 de jul. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 1 de ago. de 2024

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Há uma continuidade da visão do capítulo 2. O autor deixa novamente às claras a palavra que vem do Senhor. Inicia com situações futuras como resultado daquilo que se praticou no passado e pratica-se no presente. O elemento causativo do futuro será sempre a totalidade do tempo da existência humana na terra.


Nesse capítulo, quero focar na temática sobre o resultado da falta de temor a Deus na vida do seu povo. Em todo o texto, utilizarei apenas três versículos como principais na nossa apreciação como os elementos causativos da proposição do capítulo.


Assim sendo, Isaías nos diz como o temor a Deus desapareceu da vida do seu povo (vv8,9,16):


A MUDANÇA DE VIDA:


TROPEÇOU:

1.      Foi uma ação completa do estado de viver cambaleante, de tropeçar em algo e ser derrubado.

2.      O autor nos descreve o que aconteceu por perderem o temor a Deus, utilizando a figura de alguém que não consegue andar corretamente e percorre uma rua de um lado para o outro, estando numa situação passiva de ser atropelado, sofrer escoriações, fratura de ossos, traumatismo craniano e infecção dos órgãos.

3.      Essa foi a preferência de Jerusalém.


CAIU:

1.      Em andar cambaleante, não havia outra hipótese, senão, cair. De modo que, o caminho percorrido pelo povo, o conduziu a ruína e viveu tempo de mentira, porque sua vocação era viver na luz do Senhor, temendo-o diariamente como reconhecimento da pessoa e da obra de Deus não somente em Israel, mas em toda terra.

2.      Ser levado ao solo, é a característica de alguém que foi nocauteado e não percebeu a gravidade da realidade. A influência do pecado é tão grande, que não percebeu o caminho que está a percorrer.


O ATESTADO DA DECADÊNCIA:

1.      O autor diz, que a língua é permanentemente contra o Senhor. O povo deveria abrir sua boca para ser testemunhas da existência de Deus, a fim de despertar os que não conhecem a Deus, a conhecê-lo. Mas, fazem o contrário e de forma permanente e direcionada.

2.      Ele corrobora a decadência do povo, quando afirma que tudo o que fazem na vida, é contra Deus. Ao invés de terem o estilo de vida de temor pela presença de Deus no meio do povo, preferem a influencia do pecado. Deus ensinou uma coisa e eles fizeram deliberadamente o contrário.


A FINALIDADE DA FALTA DE TEMOR:

1.      IRRITAREM – esse verbo indica uma ação que envolve outra pessoa, isto é, o povo contra Deus. O fato de falarem e fazem contra Deus é para causar rebeldia, resistir a Deus com insensibilidade e indiferença, criando disputa com Ele, mediante a dúvida e a contestação de que é digno de ser temido.

2.      Isaías assegura, que eles conseguiram a façanha de chamar negativamente a atenção de Deus.


A FORMA DA ABUNDÂNCIA DO PECADO

1.      A expressão facial mostra qual a referência que o povo tinha. Em outras palavras, Deus ao olhar para o exterior do povo, sabia o que tinha dentro. Assim, o autor usa TESTIFICAR, para evidenciar o que acontece. A ideia era de que não necessitava de perguntar, o rosto já publicava a situação.

2.      PUBLICAM – os pecados eram visíveis, facilmente notados e soltava à vista. Não precisava de uma análise profunda para saber o real estado de pecado do povo, porque o mesmo povo confessava, contava e publicava seus erros. Não tinham nenhum problema em viver no pecado, porque haviam rejeitado o temor a Deus.

3.      NÃO DISSIMULAM – o povo tomou uma direção contrária ao ensino de Deus, porque ao invés de não esconder o pecado em confissão de arrependimento pela prática, eles não escondem o pecado, porque queriam que Deus soubesse que viviam em concordância a irritá-lo, fazendo o errado. Não deixaram nada oculto e nem tão pouco apagaram.


AS CONSEQUÊNCIAS PELA FALTA DE TEMOR:

1.      FAZEM – a ideia é de desmame. Ao invés de viverem mamando em bênção, preferem mamar no pecado. O povo sem temor, decidiu lidar com esse fato, vivendo no pecado. Com isso, consegue trazer consequências.

2.      MALDADE – como o povo decidiu amadurecer mamando no pecado, recebem prejuízos, sofrem danos, são injustos, andam errado, geram miséria e infelicidade, convivem com angústia e aflição.


COMO O PECADO CONTAMINA A SOCIEDADE: V16

1.      EXALTAÇÃO – a falta de temor, conduz à altivez, arrogância e prepotência. É a figura do gafanhoto com sua imponência e senso de destruição, porque ficam com coração petrificado. É como se estivessem em outro lugar, mas com sentido moral mal.

2.      ANDAM DE PESCOÇO ERGUIDO – caminham esticados para qualquer lugar que forem. São verdadeiras varas que não se dobram, permanecendo esticadas no resplendor do estilo de vida arrogante e contaminado pelo pecado.

3.      OLHARES IMPUDENTES – seus olhos são ambulantes, procurando a satisfação do pecado por onde quer que andem. Sua ideia de ir e vir, é procurar com os olhos a presa, a fim de satisfazer seu desejo dominado pelo pecado na rejeição do temor a Deus.

4.      DANÇANDO – o autor usa a figura de uma pulseira nos braços, sendo movimentada, chacoalhada e balançada, a fim de chamar a atenção ao desejo pelo pecado. Andam pelas ruas como verdadeiros chocalhos, tilintando por onde passam.


DESTAQUES:

1.      A perda do temor a Deus, nos conduzirá às ruínas da vida. Entraremos numa dimensão, que nos conduzirá a mais profunda destruição humana. Ficaremos envoltos em situações, que deixarão marcas dolorosas e irreparáveis. Possivelmente, viveremos como se Deus não existisse, mas nossa vocação não foi essa em Cristo. Abandonar o temor a Deus, é termómetro de alguém que se acha superior a Ele.

2.      A vida no pecado não traz felicidades, somente culpa, dor e consequências. Se quisermos chamar a atenção de Deus com vida sem temor, certamente vamos conseguir e o resultado é sempre correção. Não há hipótese de Deus passar a mão na cabeça e tolerar a falta de temor.

 
 
 

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